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Como lidar com o homossexualismo? - Por Wilson Carnevalli Filho

O que você faria se seu filho ou filha dissesse que é homossexual?

O Que fazer se um filho, filha, qualquer parente, um amigo se declara homossexual? Desesperar-se, perder a compostura? Não são as melhores opções para lidar com um fato consumado, geralmente irreversível. Portanto, esteja preparado para encarar uma situação que poderá ser nova para você e, de certo modo, chocante, mas não se inclui no rol das circunstâncias impossíveis ou improváveis.

Presente entre os humanos desde os primeiros tempos, o homossexualismo ainda não teve as causas apontadas pela ciência; as religiões o recriminam de forma dogmática e a sociedade como um todo, se não o defende, o tolera como o direito do ser humano de exercer seu livre-arbítrio.

O homossexualismo ganha notoriedade de uns 50 anos para cá, desde que seus defensores vêm convencendo setores mais conservadores da sociedade ocidental, pregando a eliminação de todo e qualquer tipo de preconceito e estabelecendo meios para que as pessoas tenham cada vez mais liberdade.

Para o Racionalismo Cristão, importante é que todos disponham de sabedoria para orientar o filho (a) ou amigo(a) para exercer de fato seu livre-arbítrio. O que você faria se seu filho ou filha dissesse que é homossexual?

Você o (a) expulsaria de casa? Bateria nele(a) até descarregar sua raiva? Ficaria em silêncio se perguntando onde foi que errou? E se um amigo, amiga ou parente resolvesse abrir-se e lhe contar? Você se afastaria, o recriminaria, o esbofetearia, chamando-o(a) de sem vergonha?

Se você é um racionalista cristão pode estar imaginando que isto jamais vai acontecer no seu lar. Cuidado, conheço lares estáveis, com bons ambientes, que tiverem de enfrentar esta situação.

Portanto, pode acontecer.

O homossexualismo é reportado há séculos, sempre esteve presente entre os humanos.

A ciência não conseguiu encontrar uma causa para o fenômeno, religiões o recriminam de forma dogmática, o espiritismo fala em atavismo, mas, além de questionável, não tem sentido prático algum. Afinal, o que vamos fazer com esta informação? Matar a curiosidade? Ter o que falar?

LIVRE-ARBÍTRIO. Essa situação ganha cada vez mais notoriedade, porque há uma corrente de pensamento que, desde a década de 60 do século passado, vem ganhando espaço entre as mais conservadoras na sociedade ocidental, defendendo a eliminação de todo tipo de preconceitos e amarras emocionais, dando cada vez mais liberdade para que cada um tenha o direito de exercer seu livre-arbítrio.

Surgem perguntas: E isto está certo? Não é imoral?

Como o Racionalismo Cristão se defronta com essa situação? Vamos assistir a isto sem emitir nossa opinião?

Sem respostas imediatas para tais questionamentos, podemos inverter o enfoque: o que é errado? Temos então ampla e incontestável argumentação.

Errado é alimentar pensamentos sexuais. Errado é dar vazão a desejos originados pelo instinto sem o freio da razão. Portanto, errados estão aqueles que exalam sexualidade, que veem maldade em tudo a sua volta, que buscam seduzir e ser seduzidos; que desmancham lares e relacionamentos por aventuras sexuais; que se influenciam com toda a sensualidade reinante em nossa sociedade, consumindo revistas, filmes pornográficos e tudo o que a indústria do sexo oferece.
Limpeza Psíquica

Erradas estão as pessoas que imaginam estar exercendo seu livre-arbítrio, quando na verdade estão sendo fantoches dos instintos, deixando a força que a natureza colocou no sexo, para perpetuação da espécie, governar a sua vida. Isto não é exercer o livre-arbítrio. Isto é deixar-se levar, entregar-se aos prazeres materiais, decidir pelo mais fácil.

A proposta é de um artigo sobre homossexualismo, mas acabamos falando de sexualidade. Homo ou hetero. Conheço homossexuais que lidam muito bem com a situação. São centrados, têm relacionamento duradouro, sério e talvez nem percebesse que formam uma dupla gay, se não os conhecesse e soubesse da sua história. Como recriminar essa conduta? São pessoas que estão trabalhando duro pela sua evolução, estudam, são voluntários e procuram contribuir de alguma forma para uma sociedade melhor. Em outras palavras, estão exercendo seu livre-arbítrio de fato, fizeram apenas uma opção diferente do normal. É uma exceção?

Talvez sim, mas talvez também a questão seja outra. Voltando ao início: se um dia isto acontecer em nossos lares ou à nossa volta, espero que tenhamos a sabedoria para orientar nosso filho (a) ou amigo (a) para exercer de fato seu livre-arbítrio. Sem dúvida, nossa tarefa mais desafiadora. Sendo ou não racionalista cristão.

Como lidar com o homossexualismo?
Por Wilson Carnevalli Filho


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