A FELICIDADE DE AMAR É CONTEMPLAR A NATUREZA E SENTIR AS VIBRAÇÕES DA FORÇA CRIADORA QUE SE ESPALHA PELO UNIVERSO INFINITO, QUE EM UNIÃO COM A MATÉRIA CÓSMICA POSSIBILITA QUE A EVOLUÇÃO SEJA O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DO UNIVERSO.

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Preconceitos

Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente sob a forma de uma atitude "discriminatória" para com pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento de alguém, ou de um grupo social, que lhe é diferente.

Olhando para a génese da palavra preconceito lê-se ‘pré-conceito’. A ideia do ‘pré-conceito’ leva para “conceitos previamente definidos acerca de”, os quais inviabilizam uma diferente perspetiva da situação em causa, por considerar o ‘pré-conceito’ como a única perspetiva possível sobre uma determinada situação.

Os preconceitos são crenças que limitam a evolução do indivíduo enquanto ser que se relaciona com os outros, na sociedade em que se insere e, portanto, afirmam-se como estacas a que se deixa “amarrar” e das quais não prevê sequer possibilidade de se desprender. São criados pelo indivíduo a partir de mensagens parentais transmitidas repetidamente desde a infância, por questões sociais a que se atribuem rótulos indesejados, por questões que se relacionam com o sentimento de pertença a um determinado grupo, etc. 

Dado que os preconceitos inibem a evolução do indivíduo, é de todo importante transformar os preconceitos em conceitos que reflitam o mundo que o rodeia e que lhe permitirão criar diferentes perspetivas acerca de um determinado assunto. Estabelecem-se quatro passos essenciais para esta transformação:

  . Identificação das crenças limitativas, através da reflexão sobre o “eu não consigo”, “eu tenho que” e a incongruência que sente entre o pensar, o agir e o sentir, questionando-se a posteriori “O que me leva a pensar assim?”.
  • Planeamento de outras perspetivas, questionando “Quais são as outras possibilidades que existem sobre este assunto?” e/ou “O que é que eu gostaria de estar a sentir?”.
  • Integração das novas perspetivas, enumerando os benefícios deste novo modelo de pensamento e ainda respondendo a “Como me sinto relativamente a este novo modelo de pensamento?”.
  • Reflexão, partindo  da questão “De que forma me sinto congruente com este novo modelo de pensamento?” e “Qual a congruência entre o que sinto, o que penso e o que faço?”.
Importa agir no mundo dos preconceitos de forma equilibrada e de modo a garantir a congruência entre o sentir, o pensar e o agir… começa agora?
Por: Armanda Martins